JORNAL ESCOLA Contacte-nos
84 – 439 264 6
Comunidade Estudantil em Comunicação **3ª Edição, Maputo, 27 de Setembro de 2010* Director: Fernando Custódio Titosse -Jornal G ratuito
EDITORIAL
Em condições normais, o ser humano leva consigo uma energia capaz de destruir todo o mal que existe e construir todo o bem que falta. Todavia, casos existem em que o dito cujo sente-se tão incapaz de mobilizar esat energia e, como pode-se imaginar vive sempre culpando os outros pelo seu próprio insucesso.
Quando este ser atinge o nível de incapacidade que atrás referiu-se torna-se tão estranha até ao ponto de se consider objecto do seu próprio viver e consequentemente faz de outros sujeitos da vida dele – triste.
Os que assim acreditam fazem de outros a razão do seu fracasso, embora poucas vezes do seu sucesso.
Mas não será esta uma forma estranha de viver? Onde está a auto-estima dos que assim pensam?
Parece tão estranho dizer que a África não está atingindo os objectivos do milénio porque alguém não desembolsou fundos para o efeito. Se assim assim for, onde está a auto-estima dos africanos?
É claro que são duas mãos que limpam a cara, mas se a outra está impossibilitada vai-se passar o resto da vida com a cara suja e lamentando justificando-se? Parece que não, em alguns momentos a gente deve comportar-se como deficiente, principalmente se assim for. Considerar as forças extenas como facultativas e as nossas como determinantes.
Fazendo desta forma, a África vai mobilizar toda a sua energia interna e com auto-estima vai alcançar as tão almejadas Metas do Milénio.
Ficha técnica: |
MOÇAMBIQUE ESTÁ LONGE DE ALCANÇAR OS OBJECTIVOS DO MILÉNIO
Texto: Fernando Titosse
De acordo com a agência Lusa, na informação datada de 16 de Setembro findo, Moçambique espera cumprir três das 21 metas dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM) e, admite ainda atingir outras dez, mas fracassa na redução da mortalidade materna e no acesso universal ao tratamento da SIDA.
Dos objectivos que Moçambique espera atingir, destaque vai para educação, uma vez sabido que nos últimos anos, quase duplicou-se o número de ingressos nas escolas primárias, principalmente devido a "abolição" de propinas.
Todavia, críticos educacionais nacionais apontam que o número de ingresso não é um dado acabado para se considerar num bom caminho rumo ao alcance dos objectivos do Milénio, precisa-se sim de se tomar em consideração o número de graduados do Ensino Básico (atendendo o objectivo número dois: "Atingir o Ensino Básico Universal"), assim como a qualidade de formação dos dito cujos.
" Antes vale formar poucos, mas muito bem, do que deformarmos muito em nome da universalização do ensino – rematou ao JE, uma fonte que preferiu anonimato.
De acordo com a mesma fonte, citando o analista político angolano António Luvualu de Carvalho, e defícil a África atingir um desenvolvimento interno principalmente devido a conflitos étnicos e a corrupção.
Sobre a corrupção, deve-se recordar que no pais anda ultimamente uma série de julgamentos de pessoas, alegadamente por terem desviado o dinheiro do Estado, particularmente da Educação para fins meramente pessoais.
Jogos Tradicionais Em Boane
FRACA PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS
Texto: Adelino António Gumende
Foto: Azarias Mahumana
No pretérito mês de Julho, realizou-se em Boane, a fase distrital dos jogos tradicionais.
A desputa que tinha por objectivo construir a melhor seleção das escolas ao nível do distrito atras referido, envolveu várias escolas primárias, das quais destacam-se a EPC (Escola Primária Completa) Centro Picoco em chindiri, EPC 25 de Setembro em mathacuzana, Chewa e Neca.
Durante o evento, o Jornal Escola, contactou a Professora Inês, responsável pelo Desporto na EPC 16 de Junho, a qual disse tratar-se de uma iniciativa louvavel não sabendo porque muitas escolas pautaram pela ausença.
Por sua vez, a senhora Silda Paulo, na sua qualidade de responsável Provincial pela cultura naquele evento, agradeceu a todos quanto contribuiram para se tornal realizável aquela festa distrital de cultura. Todavia, demonstrou-se também agastado pela ausença de maior numero das escola.
MINHA VIDA MISERAVEL
Nasci do negro e de uma negra, sou filho de África mãe dos pretos e dos castanhos como eu, côr de chocolate e tenho no peito uma alma grande, uma alma sujeita a adição de dois números misteriosos como um e um é dois.
Sou pobre vivo numa casa do tipo espença com os meus pais, meus irmãos, minha avó, cedemos em suma seis pessoas, divido a manta com os meus irmãos minha avó a sons meus pais na mesma manta.
É nesses quatro paredes onde me debroso horas e horas a contemplar os horizontes e a resolver os problemas dessa vida impossivel julgo me que sou romántico.
Novo dia nasce o sol vivo e claro apagam se as sombras dessa vida impossivel, uma refeição por dia, dana nwananga utakula uya ndjone.
O meu pai já é velho e a vida dele é casa machamba, a miha mãe e duentio.
Sacrefico me para me manter na escola e velar também a vida dos meus irmãos. Lipo as casas dos que tem denheiro entroca dão-me cinco meticais por dia. Contudo não dou culpa aos meus pais por ter me trasido ao mundo e deparar me com esta vida, mesmo assim tenho esperança de um dia vir a superar essa vida impossivel. Sou de século XIX e isso soberba-me, basta onde estou entre os nossos para luta em prol de um mundo melhor e principiante...
GUMENDE, 2007
A LIBERDADE
Vivo num campo de felicidades
Sobre um banquete de sorrisos alegres
onde o sorriso é o sol do amor
e nada o que apaga a luz que vive
no pensamento e no coração.
Vivo sem temer com o sofrimento
Que há no meu coração
Porque a alegria e o canto do galo.
Vivo livre como o vento
Com razão ou sem razão
Não ha morte para o vento
Não ha morte.
E a liberdade,
A graca da paz, justica e amor.
GARTCHANE, 2009
EPC de Magoanine
Encarregados de Educação Propõem visitas as instituicões de relevância sócio-históricas
Texto: Jaime E. Mbuliua
Cerca de quarenta e três dos sessenta pais/encarregados de educação dos alunos de quarta classe turma "A", da EPC de Magoanine, estiveram reunidos no dia 9 de Setembro passadop, das 10 às 11:30 horas, para dentre vários assuntos debater o Processo de Assunto Aprendizagem dos seus educandos com o Professor da turma senhor Feleciano Chambal.
No seu discurso, Chambal mexeu com a sensibilidade dos reunidos quando disse que alguns alunos fazem confusão entre hipopótamo, cão e crocodilo, assim como entre ouro, prata e bronze. Dessa maneira, aquele docente lamentava o distanciamento que o ensino tem com a realidade, visto que as escolas não dispõem de condições para levar os alunos até junto de instituições onde estes podem ver in loco, alguns aspectos que aprendem na sala de aula, como é o caso de museus.
Na sua intervenção, os pais/encarregados de educação, demostraram-se sensibilizados com a causa tendo propospo uma contribuição no valor de 20 meticais para cada um deles de modo a que o Professor possa levar os seus alunos até junto das instituições onde pode-se visualizar alguns aspectos abordados teoricamente na sala de aula.
Nas circunstâncias, os mesmos pais/encarregados de educação sugeriram que se vizitasse museus de Geologia e Minas, da Moeda e de Arte, assim como orgaõs de Comunicação Social particularmente a Rádio Moçambique e as televisões nacionais. Por detras dessas opções está o facto de estas instituições trabalharem directa ou indirectamente com objectos ligados com a vida dos educandos ou com o Processo de Ensino Aprendizagem (PEA).
Os pais/encarregados de educação presentes naquele encontro chamaram atenção para se tomar todos os procedimentos de maneira a se garantir a segurança dos petizes, pois, esta é a forma mais eficaz de se evitar a tragédia havido anos atrás no Jardim Zoológico.
Quanto ao Aproveitamento Pedagógico, Chambal disse que o Trimestre findo registou um decréssimo comparativamente com o primeiro trimeste. Sendo as disciplinas de Matemática a que serevela mais complicada para os seus alunos. Face a esta triste realidade, o Professor apelou o apoio dos pais/encarregados de educação e por sua vez, estes prometeram.
RIA-SE CONNOSCO:
1. Um aluno era um grande cabulador, mas um grande cabulador mesmo até ao ponto de cabular no teste o nome do colega.
Para o cúmulo, o aluno cabulador espreitou na prova de um dos colegas e uma vez que este nao sabia a resposta de uma das perguntas do teste havia escrito, não conheço a resposta. Então o cabulador escreveu no teste dele: EU TAMBÉM!
2. Um aluno bem conhecido dum dos cobradores entra no chapa. Então o cobrador grita: Ia é melhor você ficar aqui em frente porque daqui a pouco tu vais descer ali na school.
Foi quando o aluno perguntou ao cobrador, não me diga que quando o senhor quiser acordar cedo na tua casa dorme na porta?
3. Vamos ler com muita atenção: Hon tchin, tchin-tchin hon, tchiong chon!
Entendeste? Nos também até ao fim da edição não haviamos entendido.
4. Dois alunos atrasam na escola e o professor pede uma justificação e um deles diz: EU SONHEI ENQUANTO ESTAVA NA CHINA, é por isso que atrazei, e o professor pergunta: E TU, PORQUE ATRAZASTE? E ele responde: EU ATRASEI PORQUE FUI BUSCA-LO NO AEROPORTO...
Envia-nos a sua anedota, piada ou advinha usa os numeros: 82 – 81 62 220/84 – 4392 646 ou jorescola@gmail. com
MOÇAMBIQUE É O PAIS MAIS ANALFABETO DA ÁFRICA SUB-SAHARIANA
Texto: Fernando Titosse
De acordo com o documento " A Alfabiitização em Moçambique: Desafios da Educação para Todos", da autoria da Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique apresenta taxas superiores à média da região Sub-sahariana.
Citando o Instituto Nacional de Estatística (INE), o documento atrás referido afirma que a taxa média da analfabetismo entre a população adulta no país situa-se à volta de 53.6%, sendo mais elevada nas zonas rurais (65.7%) do que urbanas (30.3%) e, mais saliente nas mulheres 68% do que nos homens 36.7%.
O já referido documento, aponta que a província menos analfabeta do país é Maputo com cerca de (5.1%) e a mais analfabeta é a Cabo Delgado com 68.4%.
Moçambique faz parte da África Sub-sahariana, região que segundo aquela fonte é a mais analfabeta do Mundo, estando a população analfabeta a rondar nos 38%, dos quais 61% são analfabetos.
O mesmo documento, afirma que 23% da população da África-subsahariana é analfabeta, da qual 59% é do sexo feminino.
No passado dia 8 do mês corrente comemorou-se o dia Mundial de Alfabetização, sendo que as cerimónias centrais em Moçambique tiveram lugar no distrito de Moamba, província de Maputo e o que as orientou foilfabetização para o emponderamento".
Recorda-se ainda que o Governo de Moçambique encontra-se empenhada na luta contra este mal, sendo que o subsídio mensal dos alfabetizadores é de 550 meticais. Este valor é pago de três em três meses, isto é, o alfabetizador trabalha e três meses depois é que recebe o referido subsídio.
Em Beluluane
UM ADOLESCENTE ABANDONADO PELOS PAIS DISISTIU DA ESCOLA
Texto: Azarias Mahumana
Foto: Azarias Mahumana
Foto do menino Pedro na sua casa Foto da escola onde estudava menino Pedro
Nas Barbas Da Associação Mozal Para O Desenvolvimento Da Comunidade Adolescente Abandonado Pelos Pais E Como Consenquência Disiste A Escola
Pedro Armando Cossa de catorze anos foi abandonado pelos pais e por falta de condições disistiu a escola nos meiados do trimestre passado que frequentava 5ª classe na escola primária completa de Beluluane.
Pedro contou ao Jornal Escola que a mãe separou-se com o pai que ja passam muitos anos, este disse ainda que ela havia lhes levado até na província deInhambane, mas o pai foi lhes buscar e depois abandonou-os e foi juntar-se com a primeira esposa na Matola deixando-lhes na miséria, numa casa de construção precária. Este contou-nos ainda que o pai recebe dinheiro da reforma mas não lhes dá nada. A irmã de 16 anos que com ele foram abandonados teve casamento permaturo por falta de pelo menos alimentação. Este contou nos que alimenta se de frutas silvestre concretamente massalas.
Pedro disse que gostaria de voltar a estudar mas não tem como por falta de material escolar e também de alimentaçã.
Os visinhos que acompanham de perto a má situação vivido pelo Pedro disseram ao Jornal Escola que o pai destes não se preucupa com eles pois ele está bem com a esposa, dizem ser eles que dao comida quando tiverem e que não è sempre, e asvezes alimenta-se de massalas.
Procuramos saber na escola onde estudava Pedro oque tem feito perante situações do genero.
Graça Dorsan, directora pedagógica disse:" Ha trabalhos que desenvolvemos para recuperar as crianças que por varias razões desistem de vir à escola. Em conformidade com os alunos ajudam a nos monstrar as casas, para os que for pussivel eles mesmo ajudam os colegas. A maioria não conseguimos porque procuramos as suas casas e não achamos, por vezes tem aparecido ja nos anos que se seguem pedindo processos e aí descobrimos que são aqueles que desistiram.
Para o segundo grau as causas tem sido casamentos permaturos, grvidez e alguns vao para terra do rand. Para os casos de gravidez temos sensibilizado para que continuem a estudar mas depois do parto tem enfrentado dificuldades para alimentar as crianças
No Fomento
Um menor e indiciado de ter matado o seu próprio pai
Texto: Fernando Titosse
Foto: Azarias Mahumana
Um menor de onze anos, estudante da EPC 4 de Outubro, cita no bairro de Fomento, cidade da Matola, é indiciado de ter matado o seu próprio pai com recurso a um pau. Este triste acontecimento, teve lugar no dia 21 do passado mês, provavelmente por volta das 19 horas.
O malogrado, terá encontrado a morte, quando nas circunstâncias de pancadarias com a esposa, o seu próprio filho, por sinal o último, terá tentado lhe bater na cabeça com um pau. Ao esquivar, ele cai sobre o soalho e perdeu os sentidos.
Os vizinhos do malogrado disseram que as pancadarias e os insultos no seio daquele casal, constituiam o pão de cada dia, desde altura que este terminou construir a casa, mas nunca haviam acompanhado uma intervenção macabra por parte dos filhos.
Os mesmos vizinhos dizem não ter acompanhado em alguns momentos um comportamento agressivo por parte do pequeno que hoje e indicado como ser o autor material deste crime, mesmo para com as outras crianças.
" O que sabemos, é que o casal vivia sempre em brigas. Por parte do miúdo, ele é um bom minino, mesmo para com outras crianças, ele gosta de brincar com bicicleta e com outras crinças. Por isso, parece ser uma historia mal contada" – rematou uma vizinha, que tal como os outros vizinhos preferiu anonimato e pediu a quem é de direito para investigar o caso de modo a se trazer à superficie o que de facto matou aquele nacional.
Mateus Manhango Professor da criança atrás referida, disse também que o seu aluno nunca apresentou um comportamento estranho, é uma criança normal como as outras.
Indigado sobre a forma como o Professor irá lidar-se com aquela criança daqui em diante, Manhango disse que tem a obrigação moral e profissional de ajudar a ela, de modo que este acontecimento triste não lhe influencie no presente e no futuro e, uma das formas de ajudá-la é fazer com que esqueça totalmente o assunto.
Em resposta a uma pergunta do JE, Manhango, apela a todos os casais para colocarem ponto final a violência doméstica, particularmente em frente das crianças. Pois, além de constituir
um mau exemplo, principalmente quando se pensar que a criança de hoje é o adulto de amanhã, pode traumatizar-nas.
As fontes policiais, disseram a JE, que logo no dia seguinte trataram não só de dirigir o caso até junto as estâncias juridiciais, mas também á hospital, de modo a ter apoio psicológico por parte de quem é de direito.
Num outro desenvolvimento, os vizinhos disseram a JE de estarem a disconfiar que a esposa tenha matado o seu próprio marido e para não se responsabilizar dos seus actos instrumentalizar o filho. Estes apontam como argumento o facto de ela ter vindo a prometer o vítima o que hoje aconteceu a bastante tempo, alegando que ela não vai ficar na cadeia por ser deficiente.
O JE, fez uma tentativa de procurar a versão do chefe do Quarteirão sobre o assunto, mas esta logrou num fracasso. Todavia, o assunto parece que fará aida correr muita tinta, dai a probabilidade de se trazer mais desenvolvimento na próxima edição.
Em Matola-Rio
A Associação Mozal para o Desenvolvimento da Comunidade constroi muitas escolas, mas a menos de 5m da mesma, crianças morrem por falta de água
Fazendo de uso a palavra por ocasião da primeira graduação no Instituto Industrial e Comercial Armando Emílio Guebuza, o representante da Associção Mozal Para o Desenvolvimento da Comunidade (AMDC), disse que a Mozal quando se instalou em Beluluane só havia uma escola primária do primeiro grau, sem tecto nem janela e que colhia apenas 131 alunos. De lá para cá, a AMDC, ja construiu 15 escolas primárias e cada uma colhe 700 alunos que lecionam até 7ª classe, não só, mas também a Escola Secundária Nelson Mandela e o instituto atrás referido, mas no Quarteirão 3, Bairro de Beluluane, a menos de 5 metros da já referida associação, portanto, parte social da maior empreendedora industrial em Moçambique (Mozal), crianças morrem por falta de água.
O JE, soube deste vergonhoso cenário quando no dia 25 de Setembro passado contactou os residentes daquela parcela da Matola-Rio para se interrar da morte de mais uma uma criança, ocorrida 21 deste mesmo mês. A criaça que em vida respondia por..., encontrou a morte quando dirigiu-se ao Rio Djuba, uma depressão local, que apesar de ter água suja é utilizada localmente para lavar a roupa, tomar banho, mesmo para o consumo humano, devido a excassez de água potável.
Os residentes locais, em contacto com o JE, confirmaram a morte do menor e disseram ainda não tratar-se do primeiro nem do segundo caso, só que eles não tem outra alternativa porque como se sabe sem água não há vida e aquela depressãoã é a única fonte de água disponível eles.
Os redidentes da Povoação de Beluluane, quarteirão 3, disseram ainda ao JE que num passado muito recente tiravam água para consumo na AMDC apesar de na altura os dirigentes da dita cuja mandavam guardas para lhes xamboquear e, dada á insistência desta, a dita cuja reforçou medidas de segurança, montando arrame farpado e arrame electrificada, o que faz com que hoje o líquido para o efeito seja encontrada a grandes distâncias, a elevados pressos (6 a 7 meticais) e por um grande sacrifício com transparece a foto que se segue.
No Bloco 2
Um pai é acusado de ter matado a filha de 8 anos durante uma violação sexual
...., cuja aparência lhe propõe mais de 40 anos é acusado de ter assassinado, na madrugada do dia 8 de Setembro do ano em curso a sua própria filha de 8 anos durante uma violação sexual.
A acusação neste sentido é feita por anciãs, que justificam-se pelo facto de durante tradiciona lavagem do corpo terem encontrado a vagina da vítima aberta e cheia de sangue. Uma vez dectada esta anormalidade, as já referidas anciãs procuraram-se informa sobre os movimentos da menina na última noite e, souberam que estava bem quando dirigiu-se ao quarto do pai onde juntamente com o pai dormi desde a nascença, quer na presença, quer na ausença da mãe. De referir que quando se deu este triste acontecimento, a mãe da criança, contava meses fora da casa, realidade também que é associada ao crime por parte das anciãs atrás referidas.
Por seu turno, ..., chefe do Secretário de Bloco, disse tratar-se de um assunto que precisa de muito cuidado, porque além de não ter sido o primeiro dia o pai a dormir no mesmo quarto com a criaça, existe uma doença que mata uma pessoa do sexo feminino deixa-a com a vagina aberta, antes porém com sangramento. Aquele dirigente disse ter apelado na altura aos seus súbditos que entregasse o caso ás estruturas competente e, estes por sua vez não ofereceram resistência, facto que ele agradece. Com efeito, fontes locais fizeram saber ao JE, que enquanto o corpo ia a hospital para procedimentos legais, o pai ia também a esquadra para procedimentos legais.
Para melhor compreensão do assunto, o JE contactou a Senhora Eugénia, estudante do quarto ano no Instituto Nacional de Ciências de Saúde e trabalhadora do Ministérion de Saúde a longa data, a qual disse que normalçmente uma violação sexual no entanto que tal não causa morte, o que pode causar a morte é a maneira como o violador maltrata a sua vítima para lograr os seus utentos.
Instituto Industrial E Comercial Armando Emílio Guebuza
Gradua 36 técnicos médios
Texto: Azarias Mahumana
Foto: : Azarias Mahumana
A cerimónia contou com a presença da Governadora da província de Maputo Maria Jonas, que dirigindo-se aos graduados disse: ˝Não esperem que o emprego venha até vós, mas sim criem o emprego, razão pela qual o governo aposta na formação profissional˝.
Jonas disse ainda que o ensino técnico profissional é o grande instrumento para o desafio e combate a pobreza.
Por seu turno o administrador do distrito de Boane que também estava presente no evento, agradeceu a MOZAL pela ajuda que tem dado ao distrito de Boane na area da educação.
Por ocasião da mesma cerimónia, esteve presente no IIAEG, o Direitor Nacional de Ensino Técnico, o qual fazendo de uso a palavra disse estar honrado por ter sido convidado naquela graduação que é a primeira desde a abertura daquela instituição. A terminar a sua intervenção, aquele governante, encorajou os graduados dizendo: ˝Este é o fim duma etapa, mas o princípio doutra, agora já tem a arma nas mãos para enfrentarem o mercado do trabalho" .
A outra personalidade que esteve presente no evento em causa e o representante da Associção Mozal Para o Desenvolvimento da Comunidade (AMDC), o qual fazendo de uso a palavra disse que a Mozal quando se instalou em Beluluane só havia uma escola primária do primeiro grau, sem tecto nem janela e que colhia apenas 131 alunos. De lá para cá, a AMDC, já construiu 15 escolas primárias e cada uma colhe 700 alunos que lecionam até 7ª classe, não só, mas também a Escola Secundária Nelson Mandela e o instituto que hoje, pela primeira vez na história do Posto Administrativo da Matola-Rio, gradua técnicos profissionais do nível médio.
Além de representantes de várias instituições, fizeram-se presente naquele evento pais/encarregados de educação, amigos, entre outros parentes dos graduados.
Alguns graduados foram premiados por livros, telefones celular, computadores, bolsas para fazer os dois primeiros níveis de inglês no Instituto Nacional de Línguas e alguns ganharam cheques equivalentes a dez mil meticais.
Por seu turno os graduados monstraram a sua grantidão a todos que directa ou indirectamente contribuiram para a sua formação e fizeram menção as dificuldades que enfrentaram desde 2007, ano do início da formação até hoje. Dentre as dificuldades atrás referidas, destaca-se o facto de as aulas terem começado nas instalações na Matola, concretamente na CMC, durante o primeiro Semestre de 2007 e que as salas estavam divididas por contraplacados. Depois de ter se concluído o primeiro pavilhão, mudou-se para a actual casa e que mesmo assim não foi fácil porque as obras continuavam e era normal ter que se conviver com o barrulho das batuneiras mas mesmo assim continuaram e, hoje, tem-se aqui os resultados.
A terminar a leitura da sua mensagem, os graduados apelaram para que os colegas que por certas razões reprovaram não disistissem na renhida luta de busca do saber ciêntifico e técnico, mas sim que se empenhassem mais de modo a ultrapassarem com sucesso os obstáculos do presente e do futuro.
A graduação foi brilhantado por grupos de danças tradicionais e contou também com a actuação musical.